Progresso lento na regulação global da encriptação: Interpretação do último relatório da FATF
Em junho de 2025, um importante relatório sobre a regulação de ativos encriptação foi divulgado, revelando o estado atual da regulação de ativos virtuais em todo o mundo. O relatório mostra que, entre as 138 jurisdições avaliadas, apenas 1 está totalmente em conformidade com os padrões de regulação, enquanto 20% dos países ainda estão em estado de "não conformidade". Ao mesmo tempo, hackers da Coreia do Norte roubaram um recorde de 1,46 bilhões de dólares em ativos encriptação, com as stablecoins se tornando a nova sensação em atividades de lavagem de dinheiro, e a regulação do setor de finanças descentralizadas (DeFi) ainda enfrenta muitos desafios.
Este relatório reflete o complexo panorama da encriptação global e os desafios que os países enfrentam ao lidar com este novo domínio. Este artigo irá analisar em profundidade as seis principais conclusões do relatório e explorar as tendências regulatórias futuras.
Seis principais descobertas
1. O progresso da conformidade global é lento, mas estável
Em 138 jurisdições avaliadas:
Apenas 1 totalmente conforme: Bahamas
29% de conformidade básica, ligeiramente superior ao ano anterior, incluindo os EUA, Reino Unido, Alemanha, Cingapura, entre outros
49% parte da conformidade, incluindo Hong Kong, Países Baixos, Turquia, etc.
21% não conformes, uma diminuição em relação ao ano anterior, incluindo Camboja, Vietnã, entre outros
Este dado reflete que a regulamentação de encriptação global está a avançar lentamente, mas de forma estável.
2. A resposta ao risco continua a ser um desafio principal
76% das jurisdições entrevistadas concluíram a avaliação de risco de ativos virtuais e provedores de serviços de ativos virtuais ( VASP ), acima dos 71% do ano passado. No entanto, muitas regiões ainda enfrentam dificuldades em transformar os resultados da avaliação em medidas concretas. Apenas 40 jurisdições atingiram os requisitos no critério "avaliar riscos e adotar uma abordagem baseada em riscos".
3. A diversificação dos caminhos de regulamentação intensifica-se.
62% dos jurisdições permitem a operação de ativos virtuais e VASP
20% escolhem proibir completamente a encriptação, um aumento significativo em relação ao ano passado
18% ainda não decidiu a direção da regulamentação
É importante notar que a proibição parcial, em vez da proibição total, está se tornando uma nova tendência, com 48% das jurisdições proibitivas optando por restringir atividades específicas.
4. Implementação da Travel Rule alcança progressos significativos
73% das jurisdições já implementaram legislação para a aplicação da Travel Rule, com o número absoluto a aumentar de 65 para 85. A Travel Rule exige que os VASP obtenham, preservem e transmitam informações específicas sobre o remetente e o destinatário ao transferir ativos virtuais.
5. As stablecoins tornam-se a nova paixão para lavagem de dinheiro
O relatório aponta que as stablecoins estão se tornando a ferramenta preferida dos agentes ilícitos:
A maioria das atividades ilegais na blockchain envolve encriptação.
Criminosos utilizam stablecoins em conjunto com ferramentas de anonimato para realizar estratificação de fundos.
Certas stablecoins são particularmente favorecidas por agentes ilícitos em redes específicas
6. Hackers da Coreia do Norte estabelecem novo recorde
Em 2025, hackers da Coreia do Norte roubaram ativos virtuais no valor de 1,46 mil milhões de dólares de uma plataforma de negociação, estabelecendo um recorde histórico para o maior roubo único. No final, apenas menos de 4% dos fundos roubados foram recuperados.
Lista negra de supervisão
O relatório também revelou a mais recente "lista negra e cinza" de regulamentos, abrangendo um total de 27 países. Entre eles:
Países na lista negra:
Coreia do Norte
Irão
Mianmar
Tendência da lista cinza:
África tornou-se uma zona de desastre, 12 países na lista
encriptação hotspots como Nigéria e Vietname têm uma regulação muito atrasada
Centros financeiros offshore como as Ilhas Virgens Britânicas e Mónaco enfrentam dificuldades
Perspectivas Regulatórias para 2026
No próximo ano, espera-se que sejam lançados três relatórios importantes:
Relatório especial sobre moedas estáveis (primeiro trimestre de 2026)
Relatório VASP Offshore (2025-2026)
Diretrizes de regulamentação DeFi (2025-2026)
Estes relatórios irão focar na regulação de stablecoins, na aplicação da lei transfronteiriça, nas questões quentes das finanças descentralizadas, e espera-se que forneçam novas orientações para a regulação global de encriptação.
Conclusão
A regulamentação global de encriptação está passando de um "crescimento descontrolado" para um "desenvolvimento regulamentado". Embora atualmente apenas uma jurisdição tenha alcançado total conformidade, isso também demonstra o enorme espaço de crescimento e as oportunidades de mercado no mundo da encriptação. Com a gradual melhoria do quadro regulatório, espera-se que a indústria de encriptação tenha um desenvolvimento mais saudável e sustentável.
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TokenUnlocker
· 08-13 19:20
Como é que ainda há pessoas em conformidade?
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AirdropATM
· 08-13 01:34
Conformidade ainda pode se estabilizar, que triste.
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StablecoinGuardian
· 08-11 02:18
A supervisão está muito relaxada, não está?
Ver originalResponder0
staking_gramps
· 08-11 02:17
A regulação está a arrastar-se como uma tartaruga.
Relatório do FATF: O avanço da regulação global em encriptação é lento, e o roubo de moeda na Coreia do Norte atinge recordes.
Progresso lento na regulação global da encriptação: Interpretação do último relatório da FATF
Em junho de 2025, um importante relatório sobre a regulação de ativos encriptação foi divulgado, revelando o estado atual da regulação de ativos virtuais em todo o mundo. O relatório mostra que, entre as 138 jurisdições avaliadas, apenas 1 está totalmente em conformidade com os padrões de regulação, enquanto 20% dos países ainda estão em estado de "não conformidade". Ao mesmo tempo, hackers da Coreia do Norte roubaram um recorde de 1,46 bilhões de dólares em ativos encriptação, com as stablecoins se tornando a nova sensação em atividades de lavagem de dinheiro, e a regulação do setor de finanças descentralizadas (DeFi) ainda enfrenta muitos desafios.
Este relatório reflete o complexo panorama da encriptação global e os desafios que os países enfrentam ao lidar com este novo domínio. Este artigo irá analisar em profundidade as seis principais conclusões do relatório e explorar as tendências regulatórias futuras.
Seis principais descobertas
1. O progresso da conformidade global é lento, mas estável
Em 138 jurisdições avaliadas:
Este dado reflete que a regulamentação de encriptação global está a avançar lentamente, mas de forma estável.
2. A resposta ao risco continua a ser um desafio principal
76% das jurisdições entrevistadas concluíram a avaliação de risco de ativos virtuais e provedores de serviços de ativos virtuais ( VASP ), acima dos 71% do ano passado. No entanto, muitas regiões ainda enfrentam dificuldades em transformar os resultados da avaliação em medidas concretas. Apenas 40 jurisdições atingiram os requisitos no critério "avaliar riscos e adotar uma abordagem baseada em riscos".
3. A diversificação dos caminhos de regulamentação intensifica-se.
É importante notar que a proibição parcial, em vez da proibição total, está se tornando uma nova tendência, com 48% das jurisdições proibitivas optando por restringir atividades específicas.
4. Implementação da Travel Rule alcança progressos significativos
73% das jurisdições já implementaram legislação para a aplicação da Travel Rule, com o número absoluto a aumentar de 65 para 85. A Travel Rule exige que os VASP obtenham, preservem e transmitam informações específicas sobre o remetente e o destinatário ao transferir ativos virtuais.
5. As stablecoins tornam-se a nova paixão para lavagem de dinheiro
O relatório aponta que as stablecoins estão se tornando a ferramenta preferida dos agentes ilícitos:
6. Hackers da Coreia do Norte estabelecem novo recorde
Em 2025, hackers da Coreia do Norte roubaram ativos virtuais no valor de 1,46 mil milhões de dólares de uma plataforma de negociação, estabelecendo um recorde histórico para o maior roubo único. No final, apenas menos de 4% dos fundos roubados foram recuperados.
Lista negra de supervisão
O relatório também revelou a mais recente "lista negra e cinza" de regulamentos, abrangendo um total de 27 países. Entre eles:
Países na lista negra:
Tendência da lista cinza:
Perspectivas Regulatórias para 2026
No próximo ano, espera-se que sejam lançados três relatórios importantes:
Estes relatórios irão focar na regulação de stablecoins, na aplicação da lei transfronteiriça, nas questões quentes das finanças descentralizadas, e espera-se que forneçam novas orientações para a regulação global de encriptação.
Conclusão
A regulamentação global de encriptação está passando de um "crescimento descontrolado" para um "desenvolvimento regulamentado". Embora atualmente apenas uma jurisdição tenha alcançado total conformidade, isso também demonstra o enorme espaço de crescimento e as oportunidades de mercado no mundo da encriptação. Com a gradual melhoria do quadro regulatório, espera-se que a indústria de encriptação tenha um desenvolvimento mais saudável e sustentável.